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Dicas de EstudoEnsino Superior

O melhor método para estudar para um exame universitário

É familiar esta realidade entre muitos estudantes universitários: a pouca apetência para estudar em véspera de exames. Obviamente que o mais correto e recomendado por todos os professores é o acompanhamento diário da matéria – mas a realidade é que, para um estudante universitário, nem sempre é simples optar pelo estudo dedicado e diário, principalmente […]

É familiar esta realidade entre muitos estudantes universitários: a pouca apetência para estudar em véspera de exames. Obviamente que o mais correto e recomendado por todos os professores é o acompanhamento diário da matéria – mas a realidade é que, para um estudante universitário, nem sempre é simples optar pelo estudo dedicado e diário, principalmente quando os amigos e as saídas falam mais alto.

Diversos estudos recentes revelam que, apesar do que está generalizado, há outras formas de se garantir um bom resultado académico, mesmo sem o acompanhamento diário da matéria universitária. No entanto, isto implica organização e método. E alguns truques que devem ser garantidos para que, na grelha das notas, a avaliação fique acima do valor mínimo de aprovação.

Calendarizar o estudo

Há pessoas com capacidades de retenção muito superiores a outras – o que significa que, para elas, um único dia de estudo intensivo poderá ser suficiente para se garantir uma total perceção de toda a matéria. No entanto, não só isto não é habitual, como ainda existe o fato de algumas disciplinas serem mais exigentes e complexas que outras. Por isso, recomenda-se que inicies o estudo da disciplina uma semana antes de cada exame.

Programar a matéria

Tendo sete dias para estudar, o ideal é que dividas a matéria pelo tempo disponível – dedicando cinco dias à análise da matéria que sairá no exame, e os dois últimos dias à sua revisão e ao esclarecimento de dúvidas adicionais. Desta forma, será praticamente garantido que a matéria ficará retida e sem grande margem para erros ou dúvidas.

No estudo, mais é mais!

Existe uma tendência de que “menos é mais” – e é, mas não no estudo. Aqui, o segredo é realmente apostar em estudar mais do que parece óbvio. Para além dos cadernos de apontamentos e dos manuais, o ideal é complementar e confirmar o estudo em sites académicos, com outros livros escolares e até mesmo com exames de anos anteriores. O importante é que consigas estudar toda a matéria, tendo em conta abordagens distintas, de forma a aumentar o espetro de análise de todos os temas.

Ginasticar a memória

Está provado de que o nosso cérebro é duplamente estimulado pela audição e pela visão. Por isso, e como forma de ginasticar a memória e de garantir uma maior retenção da matéria, recomenda-se que os alunos leiam em voz alta a matéria e que a reescrevam, numa simples folha de papel branco. Podes acrescentar gráficos e esquemas, que facilitarão a compreensão dos temas e que permitirão, no momento do exame, uma visualização mental dos assuntos a desenvolver.

Saber parar!

Há estudos que referem que o nosso cérebro diminui a atividade ao fim de uma hora de exposição a um determinado tema. Por isso, é importante que faças pausas ao longo do dia de estudo – mas estamos a falar de pausas curtas (no máximo de 10 minutos), que garantam apenas uma pequena distração cerebral que te vai permitir regressar ao estudo com os níveis de atenção redobrados.

Dizer não aos elementos de distração

O ambiente de estudo é essencial, principalmente nos períodos de maior tensão académica. A televisão e a música como som de fundo podem ajudar em algumas situações mas, na maior parte das vezes, não são mais do que verdadeiros elementos de distração. Por isso, o ambiente deve ser de silêncio e conforto totais. E sem nada que roube a atenção daquilo que é realmente importante: o estudo.

Estudar em grupo

Desde que não utilizes o convívio como fator de distração, estudar em grupo pode revelar-se um excelente método de compreensão e retenção da matéria. A possibilidade de esclarecer dúvidas com outros colegas e de debater matéria mais complexa ajuda, normalmente, a aumentar o nível de conhecimento e, logo, a prestação no momento do exame.

Cuidar do corpo como da mente

Não adianta ter um plano de estudo, se o corpo for negligenciado. Uma alimentação rica em ómega 3, proteínas e vitaminas é essencial para dar ao organismo a energia extra que estes períodos de maior concentração exigem. Do mesmo modo, é essencial manter elevados níveis de hidratação, pelo que deves tentar consumir cerca de dois litros de água por dia. Do mesmo modo, deves garantir ainda um sono regular e tranquilo, por isso, tenta deitar-te todos os dias à mesma hora, dormindo uma média de oito horas por noite.

A ansiedade no dia do exame

Chegado o dia do exame, é normal que sejas invadido por uma enorme sensação de nervos e ansiedade. Tal como é normal que, algumas horas antes, revejas toda a matéria e esclareças eventuais dúvidas pendentes. Mas, para aligeirar a tensão, recomenda-se que termines o estudo pelo menos uma hora antes de iniciares o exame. Nesse período, aproveita para fazer alguma coisa que te acalme e que alivie essa sensação de ansiedade: fazer uma caminhada ou ler uma revista podem ser excelentes formas de tranquilizar o estado de espírito, para poderes enfrentar o exame de forma tranquila e focada.

Organizar o exame

Agora que o exame está à tua frente, é importante não criar desorganização mental. O ideal é que, antes de mais, leias atentamente todo o enunciado. Depois de compreendidas todas as questões, determina um tempo máximo para a realização de cada resposta. Podes ainda ter uma folha de rascunho para anotar pontos importantes que deverão ser considerados nas respostas, e que, pela pressão, poderão ser esquecidos caso não se anotem. É importante garantir ainda que, terminado o exame, restam alguns minutos para uma última revisão das respostas.

O período universitário é um dos melhores momentos do percurso das nossas vidas. E estudar não deve ser encarado como um mal necessário – mas antes como um processo que, quando bem gerido, contribuirá para o bom rendimento académico e, consequentemente, para um aumento da probabilidade de realização profissional.

Como Ann Landers referiu: “as oportunidades normalmente apresentam-se disfarçadas de trabalho árduo, e é por isso que muitos não as reconhecem” – por isso, o truque é aplicar o máximo esforço no período de exames, para que os resultados sejam gratificantes. Depois disso, será tempo de aproveitar a vida académica! Ao máximo!